quarta-feira

Enquete

PMDB ou PSDB? Quem perde mais com a ida da Suzuki para Itumbiara. Participe da nossa enquete, respondendo a esta pergunta. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Deu Itumbiara

A Suzuki vai para Itumbiara.

Nota na coluna “Giro” de O Popular desta terça, 29 de março de 2011, diz mais ou menos assim: “embora tenha sido uma decisão técnica, a ida da Suzuki para Itumbiara pode ter decidido as eleições de 2012, em Catalão”.

Nota no Jornal Diário da Manhã credita ao esforço do prefeito José Gomes todo o mérito pela ida da Suzuki para Itumbiara, dando a entender que esforço algum fora realizado pelo prefeito de Catalão.

Evidentemente que a decisão de instalar um empreendimento do porte de uma montadora de veículos, não pode ficar à mercê da vontade de políticos, pertençam eles a que partido for. Por outro lado, não se pode relegar a um plano inferior, o papel que a política tem no sentido de obter, para o empreendimento, benefícios de maior impacto sobre o processo produtivo. E nessa situação vence quem tiver o maior cacife.Venceu Itumbiara.

A questão técnica, claro, deve ter o maior peso numa decisão dessa natureza. À distância, eu colocaria Itumbiara em igualdade de condições com Catalão: ambas possuem vias de acesso e escoamento da produção, a posição geográfica privilegia os dois municípios, a rede de ensino profissionalizante está presente e muito bem instrumentalizada, o comércio lá e aqui são, absolutamente, dinâmicos, diversificados e a renda per capita apresenta números invejáveis. O que poderia pesar a favor de Catalão, entre outras coisas, é a presença da Mitsubishi o que, certamente, seria uma fonte de subsídios de toda ordem, além de o mesmo grupo empresarial estar à frente das duas montadoras no Brasil.

De qualquer modo, é um fato que fornece novos contornos à nossa realidade política e que terá reflexos nos resultados das eleições municipais de 2012. Quem herdará os dividendos políticos e quem arcará com os prejuízos dessa decisão, é uma aposta que eu faria somente com o desenrolar dos fatos daqui pra frente. Todavia, alguns pontos podem ser trazidos ao debate desde já:

1 – a presença de um sindicalismo ligado às grandes centrais sindicais;

2 – as recentes denúncias de corrupção envolvendo a alta administração municipal;

3 – A baixa avaliação que a administração municipal vem recebendo;

4 – A falta de uma equipe de gabarito e que se fizesse apresentar com mais profissionalismo nas gestões junto ao empresariado;

5 – Catalão e Itumbiara são dois dos maiores pólos da produção industrial do Centro Oeste mas, na eleição para governador, Itumbiara deu 85% dos votos a Marconi Perillo;

6 – Quando JK decidiu construir Brasília, no interior do país, ele o fez, diz-se, com o propósito de interiorizar o desenvolvimento. Não seria este o enredo de um plano de distribuição do desenvolvimento da atual administração estadual?

7 – E o grupo político ligado ao governador, teria sido desmerecido ou existe alguma promessa de compensação?

8 - Até onde a ingerência da política deste ou daquele grupo teria feito a diferença frente a uma realidade, estritamente, empresarial?

De concreto, mesmo, é que a montadora vai pra Itumbiara e este evento terá múltiplos desdobramentos na seara política de Catalão. Sair numa caça as bruxas não é uma atitude inteligente, por quanto, aprender com os erros, além de inteligente, demonstra altivez, sensibilidade e comprometimento com a causa progressista.

sábado

Assim é que é

Sábado, 26 de março a cidade estava repleta de cópias como a mostrada abaixo. Procurem se informar a respeito e formem seu próprio juízo.


"Ficha suja se lava em casa"!
Com esse argumento o Ministro do STF Luiz Fux votou contra a aplicação da Lei Ficha Limpa.

quarta-feira

Criatividade e a Lei Ficha Limpa

Se algum dia alguém lhe apresentar regras de como ser criativo, a melhor coisa que você pode fazer é escutar, educadamente, e depois esquecer tudo que lhe foi dito. Para ser criativo não existem regras, não existe um manual de instruções. Todavia, existem algumas condições fundamentais: você precisa ser excelente naquilo que faz. Se você quer ser criativo como músico, então você precisa ser um excelente músico; se você quer ser criativo como arquiteto, então você precisa ser um excelente arquiteto. E assim para todas as atividades. De acordo com Thomas Edson, o trabalho criativo é 1% inspiração e 99% transpiração e essa “transpiração” significa ler, dedicar-se, estudar, experimentar, ler mais, trabalhar com afinco na sua proposta. Outra condição é que, para haver uma proposta ou uma solução das mais criativas é preciso haver um problema. E esse problema, depois de exaustivamente estudado, dimensionado, discutido irá fornecer os subsídios necessários para a apresentação de uma solução criativa. E o esquema é assim, primeiro o problema, depois a solução.
Mas há casos em que o inverso pode ocorrer, embora muito raramente, mas acontece, ou seja, de você obter algo e ter que buscar uma utilidade para aquilo. Vocês já ouviram falar na Minesota Mercantil e Manufatureira? Não? E se eu disser 3M? Aí as coisas clareiam, né mesmo? Pois bem, na 3M, coisa de uns 30 anos atrás, talvez um pouco menos, um grupo de pesquisadores estava trabalhando em um super adesivo. Depois de muito trabalho, muito dinheiro o resultado foi um fracasso. O adesivo que eles conseguiram fabricar não era o que se esperava. Aí a empresa abriu uma espécie de concurso, onde o participante deveria encontrar uma utilidade para o adesivo. E foi assim que surgiu o Post It, aquele papel de recado com um camada de cola na borda. Sabem do que estou falando né? Pois é, foi, exatamente assim, que ele foi inventado.
Aí vocês me perguntam: onde eu quero chegar com essa conversa? Vamos lá. No Brasil havia, ou há – isso ainda não está muito definido – um problemão: como impedir de tomar posse aqueles políticos inescrupulosos, que se envolveram em falcatruas e que tenham sido condenados? Não é preciso ser um especialista para apresentar uma solução para o problema, basta criar uma lei e fazê-la cumprir. E foi o que fizeram, criaram a tal Lei da Ficha Limpa. Ao invés de solucionar um problema, a tal lei acabou por criar outro: ela vale para as eleições de 2010? Ela é constitucional? Agora acabo de ler no UOL (23/03/2011) que o Supremo Tribunal Federal votou contra a aplicação da lei nas eleições de 2010. Isso quer dizer que aqueles que foram impedidos de tomar posse entrarão com ação requerendo o cargo para o qual foram eleitos. E como fica a situação daqueles que foram empossados no lugar dos, então, condenados pela Lei da Ficha Limpa? De forma que criaram uma lei para solucionar o problema crônico, diga-se de passagem, de impedir vagabundos de ocuparem cadeiras no parlamento e outros cargos eletivos e a lei mostrou-se, pelo menos por enquanto, inaplicável. O que fazer com a lei? Supondo que existam milhares de folhas de papel com a Lei da Ficha Limpa impressa, que tal se fizessem canudos com papel e enfiassem no rabo desses políticos criminosos que ninguém consegue punir? Certamente irá sobrar grande quantidade de papel para fazer mais canudos e aí eu lanço o desafio: no rabo de quem esses canudos poderão ser enfiados?

Desafio

Gente, vocês conhecem aquele samba que diz assim:
"Laranja madura, na beira da estrada, tá bichada oi Zé, ou tem marimbondo no pé..."
Pois é, agora o samba é assim:
"Buraco na rua, no meio da estrada, tem carro quebrado oi Zé, ou...

Quem completar a frase com mais criatividade vai ganhar uma viagem só de ida para Palmelo e de Carro de Boi.
Participe!!!

terça-feira

Dia Mundial da Água

22 de março, Dia Mundial da Água

Como é bom você chegar em casa, depois de ter trabalhado o dia todo, e tomar um banho dos mais “bão” do mundo. Coloca uma roupa limpa, de preferência bermuda e camiseta e pra onde quer que você vá, te acompanham as boas e reconfortantes sensações de mais um dia de dever cumprido e da certeza que, pelo ralo, escorreram, tão somente, as impurezas corporais.

Bem dito seja o líquido H2O, denominado “solvente universal” e que, apesar de suas qualidades sanitárias, é impotente quando utilizado para lavar a sujeira do caráter de algumas pessoas que, não fosse por uma posiçãozinha que ocupam e que lhes rende algum recurso, estariam passando férias em alguma colônia penal (leia-se cadeia).

22 de Março, Dia Mundial da Água, “água que corre na fonte serena do mundo e que abre um profundo grotão” cantou Guilherme Arantes e, dessa água , tem gente que não desfruta pois “tua piscina tá cheia de ratos”...

domingo


Uns peixinhos já foram fisgados. Mas são só eles? E os tubarões?

quinta-feira

Vamos dar uma... risadinha (kkkk)



Chupando cana e penteando macaco

Vão pentear macaco!

Lembram dessa frase? Ela foi berrada pelo atual governador do estado em um comício por ocasião de sua primeira eleição, em finais da década de 1990. Ok.

Com o objetivo de aumentar a arrecadação, o atual governador mudou a forma de cálculo do ICMS que incide sobre os combustíveis. O resultado dessa medida foi um aumento na casa de 30% do álcool e da gasolina. De acordo com o divulgado, com o suposto aumento da arrecadação, o governo irá aplicar os recurso na recuperação das rodovias estaduais. Vocês acreditam nisso? Eu não. A contumácia com que medidas que visam o aumento da arrecadação para socorrer setores em dificuldades, é algo nojento, indecente. Lembram da CPMF, criada pelo FHC para socorrer a saúde pública? Eu pergunto: os serviços de saúde pública melhoraram ou pioraram. Agora me vem o o governo do estado com essa, de que é preciso aumentar a arrecadação para recuperar as rodovias estaduais. Ora, vai pentear macaco!

O asfalto da rodovia que liga nosso município à capital do estado foi inaugurado em meados da década de 1980. A primeira recuperação ocorreu no primeiro mandato do “vai pentear macaco”. Antes mesmo da obra ficar pronta, outra reforma já se fazia necessária para recuperar aquilo que já havia sido recuperado. Entenderam? Ou seja, a coisa foi tão mal feita que antes de ficar pronta, já estava merecendo outra reforma. Moral da estória: se as coisas fossem bem feitas, não só em termos de asfalto de rodovia, mas em todos os setores, não seria necessário onerar, mais ainda, o contribuinte. Muito menos seria preciso inventar essa história medíocre de aumentar a arrecadação pra recuperar estrada. De novo: vai pentear macaco!

Eu sei, não sei se vocês sabem, mas o IPVA que pagamos e que é um dos mais caros do país (e foi absurdamente aumentado pelo atual governador, em um outro mandato) existe, exatamente, para ser aplicado na infraestrutura viária. Só que, como acontece, sempre, o dinheiro acaba sendo desviado para outras áreas, assim como fizeram com a CELG.

E parece que o consumidor está, enfim, aprendendo a dar uma resposta aos abusos de governos mal intencionados. Notícia publicada em O Popular de hoje, 17 de março de 2011, informa que, por conta dos aumentos abusivos dos combustíveis, o consumo de etanol caiu 70% e o de gasolina, 30% e, consequentemente, em diminuindo o consumo, a arrecadação cai na mesma proporção. De forma que o macaco penteado deu um tiro que saiu pela culatra.

Ora, vai chupar cana!

quarta-feira

Desejo

Salve salve torcida alviverde de Parque Antárctica.

Gente boa é o seguinte.

As revistas de maior circulação do país reservam uma ou duas páginas onde são publicadas frases. São frases de impacto, seja pelo humor ácido, pela polêmica, pelo significado filosófico ou científico, pelo teor político, pela gafe; frases reveladoras, frases pronunciadas em hora inoportuna e local inapropriado, enfim, frases para todo gosto.

Frase das mais interessantes não li em lugar algum, eu ouvi deum professor à época em que eu era acadêmico do Curso de História. Disse o mestre: “Quanto mais desejamos ter as coisas, mais pobres nos tornamos”. Pois bem. Esta frase, sob meu modesto ponto de vista desnuda um dos fundamentos da lógica de funcionamento do modo de produção capitalista. Eu explico: algo, absolutamente, fundamental no capitalismo é o consumo, quanto mais consumo mais dinheiro entra no caixa, etc, etc, etc. E que outra maneira de se manter o consumo elevado, senão despertando no indivíduo, continuamente, o desejo de consumir, criando nele a necessidade de comprar? E nesse sentido, os apelos vêm de toda direção: televisão, rádio, jornais, revistas, internet, out doors, in doors, tablets, celular, etc.

Até aqui o capitalismo fez o dever de casa. Daqui pra frente, os meios que o cidadão irá usar para adquirir a condição de poder comprar o que deseja, é uma questão pessoal. Existem pessoas que trabalham e com o fruto do seu labor compram o que podem, e tem gente que, mesmo trabalhando e recebendo honestamente, compra além da capacidade de pagamento e se afunda em dívidas. E tem gente que opta pelo caminho mais fácil o qual, na maioria das vezes, não é o mais correto: roubam, traficam, chantageiam, praticam o estelionato, etc. E tem gente que, desavergonhadamente, descaradamente, despudoradamente usam o trabalho como fachada (na maioria das vezes em um cargo público) e praticam a corrupção, corrompem e se deixam corromper, subornam, pagam propina, recebem para facilitar o andamento de processos licitatórios e por aí vai.

Diz a lenda urbana que tem gente, por exemplo, que quando atuava na iniciativa privada, a única coisa que sabia fazer, e bem, era dar o cano nas pessoas, no comércio, emitir cheque sem fundo e tal. Foi só ocupar cargo público e o cidadão tem fazenda cheia de gado, chácara, mansão, etc. Outro vivia na penúria e, não faz muito tempo, andava desesperado à procura de quem lhe emprestasse dinheiro à juro. Foi só ocupar cargo público e a situação teve sensível alteração. Hoje ele tem chácara na zona rural de uma cidade vizinha, com asfalto na porta, imóveis e só veículos 0km, em não mais que dois anos, passaram 8 no nome dele.

Muitos irão culpar o capitalismo por aquelas práticas criminosas e eu não quero, aqui, defender ou desmerecer este ou aquele modo de produção, mas, uma coisa é certa, o que faz com que as coisas sejam assim ou assado, não são os sistemas econômicos ou forças do além. As coisas são como são, única e exclusivamente, pela ação do animal “homem”. Ter ou não bom caráter não é uma questão de ser capitalista, socialista ou o caramba. Bom caráter é uma questão íntima, pessoal. Saber discernir entre o correto e incorreto, justo e injusto, honesto e desonesto, não é uma virtude que que se compra com propina, é algo que se aprende com os exemplos.

Eu tenho meus exemplos, e nenhum deles consta em denúncias de práticas criminosas, nenhum deles foi ou é acusado de corrupção.

Se em alguma oportunidade eu fosse solicitado a colaborar com alguma revista, citando alguma frase para ser publicada, eu diria: “Quanto mais eu desejo ver os corruptos na cadeia, mais corruptos aparecem”.




Café?


Frases que abalaram o mundo


sexta-feira

Portal Catalão

Hoje recebi um telefonema de um dos administradores do Portal Catalão e ele me garantiu que, de fato, os blogs estão sendo reformulados, que apenas alguns estão no ar e que não se trata de censura como eu havia, por motivos óbvios, suspeitado. De forma que vou aguardar os próximos dias para constatar se a paralização foi puramente técnica.

quinta-feira

É a volta do cipó de aroeira...


Pois é gente, e não é que meu blog no Portal foi censurado. Todos os outros blogs podem ser acessados, menos o meu. Porque será? Terá sido porque as coisas que escrevo estavam indo na "má direção" em oposição à "Boa direção"? E má direção, neste caso, é por eu não concordar com a corrupção que, esta sim, está numa ótima direção.
É a volta da famigerada tesoura da censura dos tempos negros da ditadura, da repressão, da tortura, da mordaça, dos crimes sem criminosos. E dizem que somos uma democracia!!!
Mas nem tudo está perdido, pois existe O Porconauta.

Escorregando na casca de banana

Na França, em outubro de 2010, o governo lançou as bases da reforma na previdência. A reação da população, praticamente, parou o país. Os mais diversos setores da sociedade foram para as ruas, protestaram, fizeram greve, mostraram sua força.

Na Inglaterra, em dezembro de 2010, a Câmara dos Comuns aprovou aumento nas anuidades escolares, triplicando os valores. A reação da população levou para as ruas todo o descontentamento de pais e estudantes. Houve confronto com a polícia. Não ficaram rindo da própria desgraça.

Na Grécia, no mesmo dezembro de 2010, a reforma fiscal, promovida pelo governo, levou para as ruas multidões inteiras que protestaram contra as medidas. Houve confrontos, protestos, greves. A população se mobilizou ao invés de fazer piada com a própria desgraça.

Na Itália, o mês de dezembro foi marcado pelo anúncio de reforma no sistema de ensino. Foi marcado, também, pelo descontentamento da população que não aceitou o que o governo apresentara. Houve confronto entre população e forças policiais.

Em dezembro, numa republicazinha de bananas, os deputados aprovaram, em menos de 15 minutos, um aumento de 61% nos próprios salários e um aumento de 133% no salário do presidente da república. E para darem um aumento de 6% ao salário mínimo, foi necessário recorrerem ao balcão de empregos e privilégios para aprovarem o índice do governo. Não houve qualquer espécie de protesto, não houve confrontos, ninguém foi para a rua dar seu grito de descontentamento. Ao contrário, no dia seguinte, as piadinhas pipocavam na mídia. Em outros países, a mídia é usada para derrubar presidente corrupto, assim como aconteceu em fevereiro de 2011, no Egito. E assim como vem acontecendo, desde então, em vários países árabes. A resposta, entretanto, dos moradores daquela republicazinha de bananas, viria nas urnas: elegeram um palhaço, dando a ele a maior votação da história do parlamento. Não só fazem piadas como criaram uma piada humana, de carne e osso.

Na republicazinha de bananas rouba-se, suborna-se, corrompe-se, engana-se, ludibriam-se, prometem, travestem-se de paladinos da honra e da dignidade, armam esquemas, riem, deleitam-se da passividade dos bananas, continuam rindo e nada. Nada além do que um desproposital escorregão na casca de banana.

quarta-feira

Coincidência?

Foi só eu começar a escrever sobre os desmandos (leia-se corrupção) na administração pública municipal e meu blog no Portal saiu do ar. De acordo com os administradores, não só o meu, mas todos os blogs estão fora do ar para serem reestruturados. Eu não tenho motivos pra duvidar da turma do Portal, mas que é muita coincidência, isso é.

segunda-feira

Nossa vocação não é a corrupção


A história de do nosso município tem sido marcada por uma contumaz vocação de oferecer exemplos de pessoas com inquestionável conduta profissional e moral. São profissionais da medicina, pessoas das letras e das artes, da educação, das ciências jurídicas, da religião, da diplomacia, etc. São personalidades que impressionam pela erudição, pela dedicação com que exerceram seus ofícios; são pessoas que escreveram capítulos dos mais importantes de nossa história, tamanha vocação para agir com arrojo, coragem e desprendimento, numa época em que tudo era dificuldade. Eu até poderia fazer uma lista com nomes de várias personalidades que, além das virtudes acima listadas, se destacaram, mais ainda, por colocar o bem coletivo acima de tudo, acima e bem longe, inclusive, das tentações provocadas por interesses escusos e que terminam por macular, de forma irreparável, a dignidade e o orgulho de toda uma população. Todavia, não o farei sob o risco de cometer injustiças. A lista é enorme.
Nesse sentido, me sinto à vontade para dar um destaque especialíssimo a uma classe de cidadãos cujos nomes sempre vêm à baila quando o debate é direcionado para a seara política. Além de exemplares na profissão que abraçaram e exerceram como sacerdócio, há aqueles que se destacaram na política, não sob o ponto de vista da ideologia, mas do idealismo.
Desta classe fazem parte pessoas que se destacaram por sua atuação não só na política local, mas, também, nas políticas regional, estadual e nacional. A atuação e a luta destes cidadãos merecem toda reverência pelas conquistas que em muito beneficiaram a gente desta terra e, principalmente, por sua conduta como pessoas públicas, por sua relação com a coisa pública, por dignificar o cargo para o qual foram eleitas.
Vivemos um momento obscuro e delicado. Uma nuvem negra paira sobre nosso glorioso passado, marcado por lutas e conquistas. A história da nossa política, antes escrita às duras penas, porém com honestidade e honradez, vem sendo borrada pela tinta negra do descalabro, da arrogância, da petulância, da insensatez. A galeria dos homens e mulheres públicos dessa terra, pessoas cujos exemplos temos o dever de apreender e aprender, vem sendo surrupiada de seus mais imprescindíveis valores, pela simples presença de indivíduos cuja altivez não vai além da distância percorrida pelos respingos da lama que andam espalhando e manchando a existência da nossa boa gente.
Com este texto, quero homenagear todos aqueles cuja maior riqueza foi poder desfrutar, junto com seus familiares e amigos, dos dividendos obtidos através do exemplo que deram à sua família, aos amigos e a quem, um dia, lhe deu um voto de confiança.

Tudo na mesma

Recebi este E-mail


Vejamos os atos do Primeiro Ministro do Estado de Goiás, Sr Giuseppe Vecci (ou Braga, como alguns já o chamam):
Nomeou como Subprocuradora do Estado sua digníssima esposa, Sra Luciana Daher.
Nomeou as 2 melhores amigas de sua esposa como Superintendentes de Administração e Finanças da Sefaz e da Controladoria Geral do Estado, Sra Gleiva Oliveira Issac e Sra Cláudia Vaz.
Nomeou o irmão da melhor amiga, Cláudia Vaz, o Sr. Ricardo Vaz, como Superintendente de TI da Seplan.
Agora pasmem ainda mais.
A irmã da esposa do Sr. Vecci, Sra Lydia Cristina Daher, tinha um cargo comissionado de Assitente de Gabinete Referencia V.
O irmão da subprocuradora também foi nomeado no mesmo dia.
No suplemento do DO nr 21.040 de quinta-feira, dia 10/02/2010, ela foi exonerada deste cargo e nomeada em um outro, Assessor Especial F Referencia II.
O salário do primeiro cargo é de aproximadamente R$ 900,00 e do segundo R$ 4.000,00.
Acho que usaram a palavra errada para esta política do governo. Falaram em Meritocracia, mas deveriam falar em Familiocracia ou até mesmo NEPOTISMO.

Assinado,
Servidor Público de Goiás indignado.

Obs.: Trouxa de quem achou que a coisa seria diferente daquilo a que já estamos (mal)acotumados.