quarta-feira

"Eu amo esse país"! Que coisa ridícula.

Com falta de álcool anidro, distribuidoras racionam gasolina

UOL Notícias / VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

Revendedores de combustíveis de ao menos oito Estados disseram à Folha que estão enfrentando dificuldade para obter gasolina. As distribuidoras, dizem, têm racionado a entrega do produto.

O motivo, segundo donos de postos e representantes do setor, é a baixa produção de etanol anidro no começo da safra da cana.

A rede Ipiranga, que atua em todo o país, afirmou à Folha que está racionando para evitar desabastecimento.

Representantes de entidades dizem, porém, que o problema é pontual e que afeta mais postos de bandeira branca (sem vínculo direto com distribuidoras).

De acordo com o presidente do Sincopetro (sindicato dos revendedores de SP), José Alberto Paiva Gouveia, as distribuidoras têm cortado os pedidos à metade para evitar o desabastecimento.

Dados do Sindicom (sindicato das distribuidoras) apontam alta de 30% (total de 600 milhões de litros semanais) no consumo da gasolina nas últimas semanas, na comparação com os números do começo do ano.

A Petrobras importou 1,5 milhão de barris de gasolina comum só em abril para garantir o abastecimento. Em todo o ano passado, foram 3 milhões de barris. O etanol anidro compõe 25% da gasolina e na última semana fechou cotado a R$ 2,72 o litro.

'LUTA DIÁRIA'

A empresária Silvia Maria Donnabella Quinhone, de Ribeirão Preto (313 km da capital), disse que a gasolina que recebe garante só a venda do dia. "É uma luta diária [para conseguir gasolina]."

Na capital, também há relatos de problemas de abastecimento. Em um posto da zona norte, o tanque de 30 mil litros de gasolina chegou a ficar vazio ontem à tarde.

"Tinha pedido 15 mil litros, mas só mandaram 10 mil", conta Marisa Calovini, dona do posto de mesmo nome, também na zona norte. À tarde, os tanques com capacidade para 15 mil litros estavam a 4 mil, patamar considerado muito baixo para o período.

O presidente do Sindicom, Alísio Vaz, disse que desconhece o racionamento, mas afirmou que pode ser uma estratégia das distribuidoras para driblar a baixa oferta do anidro no mercado.

A Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes) diz que o problema de falta de álcool e gasolina foi pontual e afetou apenas alguns postos de bandeira branca.

OUTROS ESTADOS

Revendedores de MG, PE, PR, SC, GO, TO e PI disseram que seus pedidos são atendidos com atraso ou em volume menor que o encomendado. Alguns postos chegaram a ficar desabastecidos.

Em Pernambuco, por exemplo, cerca de 10% dos 1.100 postos já estão sem gasolina, segundo o sindicato dos revendedores.

Enquanto isso...

E a onda que promete pegar é copiar o anel da noiva do príncipe William. Já imaginaram se a onda de copiar o modo de remuneração dos deputados suecos pegasse? Ou a pontualidade e disciplina dos alemães e japoneses? E a civilidade do canadense? E a saúde pública da Noruega? E a vergonha na cara do japonês?

Em 1989 um grupo de militantes do PT passou uma temporada na Líbia do assassino Muamar Kadaffi, onde recebeu treinamento terrorista. Aí o Brasil, no plenário da ONU, semana passada, se absteve de votar sanções contra aquele país. Interessante isso não acham? O mais interessante é a cara de bundão da turma. É por gente dessa laia que somos governados.
4 meses de governo da Dilma "O Poste" Roussef e a inflação já começa a tirar o sono de muita gente. E a turma toda com cara de bundão.
4 meses de governo da Dilma "O POste" Roussef e a gasolina aumentou mais de 1 real (quse 50% de aumento). E a turma toda comcara de bundão.
Foi escolhido o presidente do Conselho de Ética do Senado. Sabe quem? Renan Calheiros. Dos 15 senadores que compôem o conselho de ética do senado, 12 respondem processos no Supremo Tribunal Federal. E a turma toda com cara de bundão! Eita povinho trouxa!

Tá explicado


Publicado na Coluna do Millor Fernandes na revista Veja de Janeiro de 1969, nº 22.


terça-feira

Edição extraordinária


Em entrevista exclusiva concedida à intrépida equipe de reportagem de O Catarrão, o empresário japonês, Ispiagato Numuro, revelou que irá instalar uma indústria de Chupetas e Mamadeiras em nossa cidade. Depois dos últimos acontecimentos, o senhor Numuro nos telefonou dizendo-se motivado a ampliar a linha de produção, à qual será incluída a fabricação de papel higiênico. O motivo, segundo o empresário, é que ele detectou uma alteração no comportamento do mercado, com um aumento significativo no consumo do produto, principalmente, depois do anúncio de que outro grupo japonês decidiu se instalar em outra cidade. Ele argumentou dizendo "que cagada que fizeram em deixar a empresa ir embora".

domingo

Nojento

Vocês já devem ter visto os Out doors que nossos políticos andaram distribuindo pela cidade. Olha, essa coisa toda já virou palhaçada, coisa ridícula e uma falta de respeito com a população. A cidade e toda a região têm sérios problemas de toda ordem e que não estarão resolvidos com a permanência ou não da tal empresa, e os caras ficam gastando dinheiro público e afrontando as pessoas por uma causa perdida. A empresa não vai ficar aqui, isso é fato e não é o fim do mundo. Essa coisa de movimento disso, movimento daquilo é pura enganação, eles estão querendo mascarar a própria incompetência joganda a culpa um no outro. Fico imaginando o que os empresários estão pensando enquanto assistem a essa comédia de 5ª categoria. Boa coisa, certamente, não é. Como seria bom se esses políticos se trancassem em uma sala para resolverem essa parada na pancada e nunca mais saíssem de lá, porque se há uma coisa que estão conseguindo trazer é muita vergonha, ou falta dela. Mas como isso´não é possivel, meu conselho é que eles aproveitem a presença do circo na cidade e tentem procurar emprego. Preciso dizer de que? Se bem que essa palhaçada toda é tão sem graça que, dificilmente, haverá vagas pra eles. Eles são ridículos!!!

terça-feira

O Catarrão

O mega empresário japonês Ispiagato Numuro concedeu, com exclusividade, entrevista à intrépida equipe de reportagem de “O Catarrão”, ocasião em que fez revelações de grande impacto. O impacto foi tão grande que atingiu 5 pontos na escala Richter e fez soar o alarme de Tsunami.

O Catarrão: Sr.Numuro, sabe-se que o senhor é um mega empresário e sua presença em nosso meio (no bom sentido) tem um significado especial. Fale-nos sobre sua estadia e o que ela representa?

Numuro: Há algum tempo a região tem despertado nosso interesse, o mercado é promissor, as oportunidades são muitas. De forma que pretendemos instalar uma unidade industrial aqui na cidade, cujas obras já foram contratadas e se tudo correr dentro da normalidade, em dois anos já estaremos produzindo.

O Catarrão: A que o senhor se refere quando diz “dentro da normalidade”?

Numuro: Veja bem. Acabamos de sofrer uma das maiores tragédias da história, áreas imensas do meu país ficou sob a lama. De forma que quando se fala em lama fico meio ressabiado, receioso. Lama não é comigo!

O Catarrão: Fale-nos da sua empresa.

Numuro: Minha empresa é a Shushuki e estamos no mercado de chuquinhas, chupetas, mamadeiras e congêneres há mais de 30 anos. Nossos produtos atendem todas as faixas etárias, sim, porque quando se trata de mamar, por exemplo, tem muita gente adulta que não perdeu o costume. De forma que nosso mix de produtos tem grande penetração (no bom sentido) no mercado consumidor.

O Catarrão: quer dizer que o senhor pretende fabricar chupetas aqui? Baseado em que o senhor decidiu trazer sua empresa para nossa cidade?

Numuro: Muito interessante sua pergunta. Veja bem, hoje em dia não se pode tomar uma decisão dessa natureza, que envolve o aporte de milhões de dólares em investimentos, simplesmente por achar que vai dar certo. Nós contratamos uma pesquisa de mercado, junto a um instituto da maior credibilidade, o HERPES, cujos resultados foram determinantes na decisão de instalar uma unidade industrial aqui no município.

O Catarrão: E o que a pesquisa mostrou de tão importante?

Numuro: Que aqui chora-se muito, principalmente, depois do leite derramado. E nada melhor pra acalmar um choro incontido do que uma chupeta. De forma que, de posse dos dados da pesquisa HERPES, foi possível estabelecer o potencial de mercado, traçar (no bom sentido) o perfil dos consumidores e, pimba na gorduchinha!!! Decidimos que chupeta é a bola da vez. O potencial de mercado é imenso, enorme, uiiii.

O Catarrão: Para o futuro, quais os planos da Shushuki?

Numuro: Como disse, a chupeta será o carro chefe de nossa produção. Todavia, a se confirmar nossas previsões, pretendemos ampliar a linha de produção e, em uma segunda etapa, passaremos a fabricar mamadeiras. A pesquisa do HERPES mostrou que há uma demanda reprimida pelo produto, isso porque tem muita gente mamando, mas as tetas não têm acompanhado o crescimento do mercado. De forma que estamos trabalhando duro (no bom sentido) para viabilizar a produção de mamadeiras, principalmente para atender aquela parcela de mercado que perdeu o lugar mas não perdeu o costume de mamar. Nesse caso, como o choro é grande, só a chupeta não resolve, tem que ter a mamadeira.

O Catarrão: Senhor Numuro, nós agradecemos, imensamente, pelo seu tempo e aproveitamos para nos colocar à disposição.

Numuro: Eu é que agradeço e desde já convido a todos para visitarem nosso stand montado no terreno onde será construída a fábrica e fazer uma degustação de nossos produtos. Arigatô.


quinta-feira

Cavalgando na chuva

Ouvi de um amigo, o qual esteve na capital em evento que contou com a presença do governador do estado, que o chefe do executivo estadual lhe garantiu: “a Suzuki não vai para Catalão”.

Esta afirmação só veio confirmar aquilo que os jornais da capital já haviam comentado semana passada. De forma que, se você nutria alguma esperança de que a montadora iria se instalar aqui, pode tirar o cavalo da chuva. Aliás, pode tirar o cavalo, a égua e os jumentos, principalmente, os jumentos.

Se a Suzuki viesse pra Catalão, todo mundo iria querer tirar proveito, todos iriam assumir a paternidade da criança, como se diz no jargão popular. Agora, como ela não vem, ninguém é homem, ou mulher, suficiente pra assumir a própria incompetência. Ficam jogando a culpa um no outro numa demonstração incontestável de falta de respeito com a população. Vão para o rádio, fazem reuniões com discursos inflamados, porém, demagógicos e que produzem resultado prático algum. Servem-se desse expediente numa tentativa de limpar a própria imagem diante de uma população, ingenuamente, crédula. Falou-se até em golpe contra a cidade quando, na verdade, o verdadeiro golpe vem sendo dado há muito tempo e em doses homeopáticas, um pouco todos os dias através da insensatez, de atitudes inescrupulosas e de um narcisismo político nojento e indecente.

Nesse episódio todo, algo chama a atenção, além da frustração, é claro. Nossos políticos não sabem conjugar qualquer verbo que não seja na primeira pessoa do singular: eu isso, eu aquilo, eu fiz, eu fui, eu falei, eu tentei... O político, enquanto ocupa cargo que lhe foi confiado pelo eleitor, não pode perder de vista a realidade que ele representa, o cargo que ele ocupa é do povo e, portanto, não é “ele” quem faz. “Nós” é que o colocamos onde está, nós é que fazemos. Todas as ações, projetos, proposituras, decretos, etc, devem beneficiar o “Nós” e não o “eu”.

Todos os modelos de gestão empresarial de que se servem, principalmente, os japoneses, possuem uma filosofia participativa, são modelos pautados pela sinergia, ou seja, todos mirando e trabalhando pelo mesmo objetivo e, evidentemente, o episódio Suzuki mostrou que nossos políticos estão muito longe de atingir um nível de convivência e de atuação que se paute por colocar o bem comum adiante de projetos pessoais.

O que se poderia esperar, daqui pra frente, é que nossos políticos, aqueles que se apresentaram como quem iria trazer mais moradia, saúde, trabalho e blá blá blá, aprendessem com os próprios erros. Todavia, como disse no início, você pode tirar o cavalo da chuva. Aliás, pode tirar o cavalo, a égua e os jumentos, principalmente, os jumentos.

quarta-feira

Pra sentir vergonha

Motivo para sentir vergonha - Por Ruth Aquino - colunista da revista Época.

O vice-presidente José Alencar, herói no combate ao câncer, afetuoso no trato com as pessoas, dizia “não temer a morte, mas a desonra”. E, mesmo assim, foi incapaz de sequer conhecer sua suposta filha com uma enfermeira. Recusou-se a fazer exame de paternidade e chamou publicamente a mãe de Rosemary de Morais de prostituta: “Todo mundo que foi à zona um dia pode ser pai. São milhões de casos”. No caso de Alencar, a atitude não combina com a biografia. Onde estava sua coragem? Encarou o câncer e 17 cirurgias, mas Rosemary não. Ela ganhou na Justiça o sobrenome Alencar.

sexta-feira

Revista ÉPoca

01/04/2011

Vendas de carros têm maior queda em 37 anos no Japão


De acordo com a Associação de Revendedores de Automóveis do Japão, as vendas de carros novos, caminhões e ônibus despencaram 37%, para 279.389 unidades, em comparação com março do ano passado. Montadoras suspenderam a produção em função do terremoto do dia 11

Por Agência Estado

As vendas de automóveis no Japão tiveram a maior queda dos últimos 37 anos em março, depois que as montadoras foram forçadas a suspender a produção e a reduzir o envio de veículos para as revendedoras, em consequência do terremoto do dia 11. A Associação de Revendedores de Automóveis do Japão informou hoje que as vendas de carros novos, caminhões e ônibus despencaram 37%, para 279.389 unidades, em comparação com março do ano passado. Esta foi a maior queda desde a crise do petróleo, em maio de 1974, quando as vendas diminuíram 55%. Os dados não incluem miniveículos com motores de até 660 centímetros cúbicos.

As vendas da Toyota caíram 45,9%, para 110.667 unidades em março, com as vendas de veículos da marca Lexus recuando 10,2%, para 4.417. As vendas da Honda diminuíram 28,3%, para 43.329, e as da Nissan cederam 37,7%, para 45.700. Em abril, as vendas deverão cair 50% ou mais, segundo Koji Endo, analista da Advanced Research Japan.

Separadamente, as varejistas também começam a mostrar reflexos negativos do terremoto de 11 de março em suas vendas. A Isetan Mitsukoshi Holdings, a maior operadora de lojas de departamento do Japão, informou que as vendas das lojas Isetan caíram 28,4% em comparação com março do ano passado, enquanto as das lojas Mitsukoshi recuaram 22,8%.

Outra importante operadora de varejo do Japão, a Fast Retailing, afirmou que as vendas domésticas na cadeia de lojas de vestuário Uniqlo caíram 10,5% em março - a primeira queda em três meses. Cerca de 12 lojas Uniqlo na área afetada pelo terremoto fecharam as portas após o terremoto. As informações são da Dow Jones.

Obs.: A matéria acima suscita uma preocupação, ou seja, até que ponto os reflexos do desastre na indústria automobilística do Japão irão repercutir na linha de montagem da Mitsubishi Motors, em Catalão?