segunda-feira

Salve salve torcida alviverde de Parque Antarctica.
Gente, é o seguinte

Em uma das enquetes formuladas pelo Porconauta, sobre o voto obrigatório, 80% dos votantes são contra a obrigatoriedade do voto.
Na outra enquete, que ainda não finalizou, o Porconauta pergunta o que de pior aconteceu em 2007. Até aqui 76% disseram que foi a Turma da Operação Ouro Negro (lembra aquele pessoal que foi preso por causa do dinheiro do asfalto?).
Pois bem. A segunda feira já está indo embora, aquele impacto matutino já passou e O Porconauta vai aproveitar pra dar um sabão na torcida.
O que estas duas enquetes têm em comum, embora versem sobre assuntos totalmente diferentes? Ora as duas dizem respeito sobre coisas que afetam diretamente o cidadão, ou seja, para votar a pessoa enfrenta fila, calor, chuva, alguns têm que acordar bem cedo pra vir lá da roça, depois tem que voltar, enfim, é uma chatice. Sem falar na qualidade... ah, deixa pra lá. E no caso da Operação Ouro Negro, também é algo que atinge diretamente o cidadão, pois, de acordo com os primeiros levantamentos, as autoridades policiais relataram haver muito dinheiro público envolvido, ou seja, o seu dinheiro, dinheiro dos impostos que você paga.
Aí, quando chega época do futebol, basta um só chamado e lá está a grande torcida dando apoio, gastando dinheiro, fazendo doação, viajando com o time, se expondo, chorando, se desesperando, e faz camiseta, pinta as calçadas, a rua, decora o bairro, etc, etc, etc.
Aí é que O Porconauta fica indignado. Ele também gosta de futebol, assiste, torce, xinga. Mas se o time perde ou ganha, é campeão ou não, é rebaixado ou não, nada muda, eu não vou ficar nem mais rico nem mais pobre. Agora se me obrigam a fazer o que não quero - e vivemos numa democracia; se o dinheiro dos impostos que pago está sendo surrupiado aí estou sendo atingido, estou sendo enganado. O mesmo acontece com você.
Pra encerrar, O Porconauta adverte: Se tivéssemos a mesma capacidade de mobilização que temos para com o futebol, para exigir nossos direitos, para fazer valer os preceitos democráticos, para sermos mais respeitados, enfim, certamente viveríamos num país bem diferente, entenda-se, bem melhor.

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