quarta-feira

Apenas um dasabafo

Gente é o seguinte.

Conheci e conheço; convivi e convivo com pessoas que são notadas, percebidas pelo que de bom existe nelas; pelo espírito de solidariedade, pela disposição de ajudar as pessoas sem questionar nada, pela nobreza de atitudes, pela grandeza de caráter, pelo imenso respeito dedicado ao próximo. Foram e são pessoas com luz própria, uma luz muito clara, intensa que, sem sombra de dúvidas, serviria e serve muito bem para desligar o apagão ético-moral que, ao que parece, se instalou definitivamente no seio de nossa civilização (?). Ter conhecido e conhecer, ter convivido e conviver com pessoas assim, é algo muito grande, que de tão imenso nos faz questionar quão pequenos somos afinal. Por outro lado é um presente celestial, coisas do Divino.
Existem, em contrapartida, pessoas que não possuem tal luminescência, todavia, elas se fazem notar pelo papel ridículo a que se prestam. Por exemplo: esses idiotas que andam pelas ruas com seus automóveis, com o som que extrapola qualquer limite da sanidade e se acham os tais: fazem cara de mal, tipo “eu sou o tal”, “meu som é muito louco”. Não bastasse o volume exagerado e os alarmes que são disparados por onde passam, têm as músicas. Se é que se pode chamar aquilo de música. Que mau gosto, que coisa horrível, só não é mais horrível do que a cara de otário que fazem quando estão vadiando pelas vias públicas onde existem locais de moradia e trabalho, locais de oração, locais onde se procura a cura para uma enfermidade. Sim, isso mesmo, nem igrejas, hospitais, domicílios essa corja respeita. São, verdadeiramente, uns idiotas, uns marginais pois que vivem à margem de um comportamento que prima pelo respeito ao próximo.
E o que falar dos empresários que, para promover seu negócio, poluem o ar com o barulho de carreatas, fogos de artifício, buzinaço, etc? Para qual autoridade devemos recorrer se elas mesmas são fontes da bandalheira urbana?
Pensar que existem pessoas assim, nos faz questionar quão melhor podemos ser; nos faz ter a esperança de um dia sermos, também, agraciados pela luz dos Céus.

(em memória do meu primo-irmão William Netto Faiad)
Willinha, se um dia eu for agraciado com a luz divina, você será o emissário de Deus.

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